Quem não passou por terrenos acidentados nos últimos três anos não viveu. Certeza. Mas se você acha que justamente por isso não tem motivos para agradecer, errou feio. Errou rude. Agradecer é algo que a gente faz com o coração leve, com brilho no olho e peito cheio de esperança. Estamos aqui, po**a! Com cabelos brancos e mãos calejadas, mas inteiros e prontos.

Talvez mais importante: estamos aqui juntos. E apesar das perdas e das dores, ou até mesmo por causa delas, aprendemos para caramba. Lembramos que poucas coisas são mais importantes do que olhar e cuidar do outro. Entendemos que os imprevistos, longe de serem exceções, são a regra. E que isso machuca, mas nos faz sentir vivos. Sacamos, pela milésima vez, que estar aqui nesse planeta é um privilégio gigante e que nada é mais valioso do que o tempo. Seja para encontrar amigos, para fazer o que a gente ama (ou o que é preciso), seja pra dar um abraço guardado há muito, muito tempo. Agora é agradecer e olhar pra frente. Agradecer e fazer novos planos. Agradecer e trabalhar, agradecer e amar, agradecer e curtir, agradecer e reencontrar, agradecer e reinventar, criar, revolucionar a parada toda.